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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O melhor do ano

É Natal, é fim de ano e todo mundo só sabe fazer TOP homenageando os melhores tudo do ano.

Escrotinhos vocês, hein?

Bom, também o farei!
Quero dizer que na primeira hora do ano eu vi A Fantástica Fábrica de Chocolate e, mais tarde, Scott Pilgrim contra o mundo. Esse ano promete, hein?
Mas, como sou uma pessoa das letras (MUAHAHAUA) meu top será sobre livros. Mas, para o bem ou para o mal, meu TOP terá apenas UM livro.

WOW, chegou o momento em que posso falar falar falar chorar gritar e bancar a lhouca por ELE!

...

Pode parecer triste... sabem, meus leitores, mas o MELHOR livro que li neste ano foi simplesmente o que li na PRIMEIRA SEMANA DO ANO - do ano 2011. O quão triste isso é? Passei os próximos 12 meses, 8340982 dias lendo livros menos melhores do que ele...

Na verdade, não é nem um pouco triste porque eu li livros muito bons... DIANA WYNNE JONES, TEERRYY PRRAATCHHETT, Neil Gaiman, Conan Doyle (sou pedante e só cito os bons da parada, mas também teve muita coisa trash com direito a fila de autógrafos na Bienal :P)... mas nenhum dos títulos (apesar de muito bons) merecem estar no mesmo TOP que o dito cujo.

Querem saber qual é?

~~~~~~~~~~O Pacto!

As capas(e títulos) da Sextante podem ser as mais bregas, mas eu vou amar esta aqui por toda a minha existência :)


do iniciante Joe Hill, galera!

Esse foi um puta culto. Será que estou exagerando? Que eu me lembre não.
Esse livro foi simplesmente DO CARALH&@*. LINDO. FASCINANTE.
E olha que nem o possuo. Peguei emprestado com a proposta de filho do Stephen King (absolutamente NADA contra, respeito muito, mas não ligo - não me levem a mal), e meu amigo, o dono, Társio, maluquinho, me apresentou com a seguinte recomendação "Ao meu ver é uma resposta a esses romances sobrenaturais adolescentes". E, pra mim, absolutamente não é.

Vou me controlar e falar direito: O Pacto - Horns, no original... faz muito mais sentido - é a história de um cara que acorda, depois de uma noite no fundo do poço, com chifres! Ele se tornou um demônio. Um pouco antes disso (acho que um ano, não lembro), sua namorada foi brutalmente assassinada e, apesar de não haver nenhuma prova, todos acham que ele é o culpado. Agora ele vive longe dos pais, morando com uma menina qualquer; o irmão e o melhor amigo se afastaram e a relação dele com a vida mudou, afinal, ele perdeu seu grande amor, sua primeira e única namorada, com quem esteve junto por 10 anos. Só que agora, como demônio, ele ganhou um certo poder - NÃO, NÃO, NÃO É RUIM - de despertar a verdade da boca das pessoas - verdades que ele preferia nunca ouvir. Diante dos chifres, as pessoas não se assustam, mas sim, estranhamente, começam a confessar seus pecados, seu sentimentos mais secretos, sem nenhum pudor. Esse toque sobrenatural é responsável pelo ponto crucial da história: o demônio interno de cada um. A partir daí, e da relação misticismo x realidade crua, Joe Hill constrói a moral de sua linda e profunda fábula sobre a vida, o amor e o ser humano - que é subestimada sob o rótulo "terror".

Deixando a emoção e histeria que esse livro me causou falar mais alto, só assim conseguirei expressar o que essa leitura foi pra mim: Esse livro não existe!!! É lindo. É basicamente o romance mais lindo - MAIS LINDO - que eu já li. Ele fala sobre a realidade da vida e, paradoxalmente, sobre o misticismo por trás disso. Através dessa situação absurda de ser humano virando capeta, ele retrata a mais verdadeira essência do ser, da vida e do amor. Sim, a vida é/pode ser uma merda e ninguém tem poder nenhum sobre isso, nem mesmo Deus ou o Demônio. Mas nisso tudo, tem o amor, que é a única espécie de poder real que nós temos. Isso pode soar muito romântico, mas estou falando SÉRIO! É lindo, sim. Mas não é romântico de um jeito óbvio. Estou tentando falar sobre amor, mas não ser romântica. ENTENDERAM? Vou tentar de outra maneira: não subestimem o poder do amor com romantismo :P!!

Bom, de qualquer forma, ler isso é um puta spoiler, desculpem!

É uma droga ficar pensando - e ouvindo todo mundo falar... - "a vida é uma merda"/"a vida é uma merda"/"a vida é uma merda". Sabe, pode até ser, mas eu ainda não sei disso, a minha vida ainda não é uma merda, me deixem, por favor? (nesse sentido, what wonderful world ainda faz a minha personalidade, ok?). Mas, esse livro me fez acreditar no amor!!!!!!!!!!! Isso soou muito brega, mas não É. É sério. Se vocês acreditam no amor por livre espontânea vontade, por causa da novela, do Titanic ou por qualquer outro motivo, vocês estão errados... desacreditem! Leiam o livro e só então podem acreditar.

{Eu tenho problema com romantismo.... acho muito cafona}

[Er... provavelmente meu post é pura balela, não faz sentido e é provável que alguém que já tenha lido esteja pensando "do que é que você tá falando????????" - meu namorado tbm leu e sempre que começo a falar desse mesmo jeito pra ele, ele respira fundo e revira os olhos -... mas acho que esse livro me deixou louca, então... levem a sério se quiser hahaha - de qualquer forma, foi uma bela dica e depois dessa dúvido vocês não irem correndo comprá-lo. ARQUEIRO, ME PAGA UM MILHÃO!]

Desejo mais leituras como essa para 2012! E pode ser na primeira semana logo!

Aliás, pra vocês também!

maluco, tu é manero!

ATUALIZAÇÃO CHEIA DE AMOR.

gente, GENTE, logo depois desse post lindo, eu me deparo com essa foto nesse tumblr lindo demais também.

Valeu, destino. <3
Ai, me derreti de amoures! :)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Eu odeio dia 15 de Julho!

A inspiração Anne Hathaway começa pelo fim: Um dia!
E começa mal...

Quando esse livro surgiu, eu achei que fosse um romance cool, com um quê de "atual" e aquele charme retrô (anos 90... iei). Mas é como se fosse tudo isso + o Nicholas Sparks. Muahaha, brincadeira, isso só se o Luciano Huck resolvesse escrever um livro.

Mas não é nada disso! Um dia não é nada, só um bando de coisas desconexas e sem importância acontecendo. 
Tem um casal, mas na metade do livro você ainda se pergunta se essa é uma história de romance mesmo, ou se ele inaugura um novo estilo literário chamado "amizade". É uma sessão de desencontros entre um playboy babaca e uma menina super legal e sofredora, que são melhores amigos - a menina, claro, apaixonada por ele desde sempre. E parece que eles se gostam, mas não mais, e depois quase se gostam de novo e tal e um monte de coisa deprimente vai acontecendo. Ok, é um retrato da juventude frustrada que só se fode. Mas isso não é bem conectado à história. Fica muito tempo acontecendo várias coisas que, na verdade, são a mesma, só pra mostrar como a juventude pode se foder de duas formas: declaradamente (e com orgulho) ou disfarçadamente (e sem orgulho).

O livro é longo e cheio de pequeninos detalhes que só acontecem pra te fazer ler 5 páginas a mais, mas não fazem diferença! No final, nenhuma deles vai ser mencionado para deixar a coisa romântica. E você vai dizer que o autor fugiu de clichê. Mas os clichês estão na filosofia!!!!!!

Acontece uma série de coisas que dão o ar verossímil e dão margem para as lições de moral que todo livro deve ter, certo? Mas as coisas não tem importância na história, e certas vezes nem continuidade, parece que o autor só joga todas essas "lições" no meio da história, perdidas. É como uma grande reunião de comunidades filósficas do orkut: Carpe diem!; Não trate como prioridade quem te trata como opção; A vida ensina; Não deixe pra amanhã o que você poder fazer hoje; Antes só do que mal acompanhado. Tudo isso serve pra porra do Um dia.

Sem contar que, se eles esteve evitando clichês ao longo da história, no final ele usa todos os mais piegas! E se tem algo de bom, é no capítulo onde a big thnig acontece, cara, tem um clímax ali!!!!!!! Fiquei nervosa. Mas não triste, não venha me dizer que aquilo é triste.
O final é só mais uma coisa perdida na história.
É dramático, mas não forte, nem emocionante. E principalmente, não quer dizer nada. fiquei mais comovida pela curiosidade do que pela tristeza.

Aliás, acho que é isso: Um dia não diz a que veio. Que história ele quer passar? Todas as comunidades de orkut juntas?
Você que gostou muito pode até dizer: "mas é pra você ver que a vida é assim, quando se menos espera, bang."
Desculpa, David, mas isso já não é novidade para nenhum ser humano. Eu já sei que todos podem morrer a qualquer momento. O Meu primeiro amor ensinou isso antes e de forma mais comovente que você.

É claro que a Emma é MUITO LEGAL. Mas cá pra nós, QUEM NÃO É LEGAL sendo: jovem, alternativa, engajada, diferente de todas as piriguetes, inteligente, cult, que ama de ler e escrever? AH VAI! Porra, quem não seria legal desse jeito? A TAMMY GRETCHEN SERIA! E o Dexter é um babaca, puta que pariu. Odeio gente assim, que está fazendo merda, percebe que está fazendo merda, se sente mal por estar fazendo merda, MAS CONTINUA FAZENDO MERDA. E no final ele volta regenerado HAHAHA.

A NARRATIVA... "OH, ele só vai narrar um dia"... grandes bosta! Isso não trouxe nada de interessante à história, a não ser o fato de nos poupar dos outros 364 dias dos 20 anos (nossa, isso daria muitos dias!). Mas o Davi não usou isso de forma criativa, a cada ano que se passava, praticamente nada acontecia, de forma que não foi nenhum desafio resumir tudo em um dia.

Enfim, não não não gostei.
Isso é o que você consegue por comprar um livro pela capa :P

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O filme é diferentemente péssimo. Nossa, que correria. Que porra é aquela deles entrarem em casa, começarem a se pegar e no mesmo minuto já estarem conversando: "e aí, vamos mudar o mundo?"
Eu gostaria de saber como é assistir àquilo (e entender) sem ter lido o livro. Ele usa quase as mesmas falas do livro e isso às vezes irrita. Parece que foi só pra passar o livro pro cinema com menos informações (tipo, "gostou? quer saber mais? você pode achar a história completa aqui" e não é disso que deve se tratar uma adaptação cinematográfica, na maioria das vezes.)

A Anne se destaca pouco, e pra mim estava meio deslocada do cenário inglês. É todo mundo muito inglês, como o Jim Sturguess (OMG) e ela tem jeitinho e carinha (e sotaquezinho) de americana, né? Além da aparência feia demais (tá, eu sei era o papel...) e tal... mas o Jim, nossa, quando ele ficou tão legal? Vocês repararam como ele é alto e magro? Que divertido, e com figurino anos 80~90, então...

Os dois jovens e bonitinhos own cuti cuti

uma das coisas que me fez ver/ler: foto linda

Anne bonita

Anne brega/Jim com um charme brega

Jim charmosíssimo com esse visual anos 90!