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terça-feira, 31 de maio de 2011

Fofoca

Não... não é sobre isso que vocês estão pensando.

É sobre a minha mais nova personagem feminina favorita: Rumor.
Ela faz parte da Umbrella Academy, para quem não sabe, a história em quadrinhos escrita por Gerard Way (o vocalista do My Chemical Romance s2), e ilustrada pelo queridíssimo brasileiro Gabriel Bá.

Vejam que divertido: A história é sobre uma academia de super-heróis, formada por um extra-terrestre, disfarçado de senhor normal e rico (o sr Monóculo), que adota bebês especiais. Essas crianças tem super poderes! Sim, é basicamente um X-men, mas MUITO MELHOR, não preciso dizer. Se você tem preconceitos contra Gerard, eu digo logo, que eu acho ele um *gênio* e sua cabeça pirada reflete nas histórias também piradas, loucas, complexas e legais da academia [e não me venham chamá-lo de emo!]. AHH, enfim, eu amo Umbrella Academy!!!



A número Três, ou Allison, ou Rumor (eles tem nome, codinome e numeração), nossa heroína, é uma dessas criancinhas lindas e seu poder é transformar rumores em realidade!! É incrível! Ela diz: "Eu ouvi dizer que bla bla bla" e o bla bla bla acontece, ela destrói o inimigo.

Apesar de ter que dividir a cena com mais 6 companheirinhos, ela se destaca como coadjuvante. Suas características são de uma super mulher, tradicionalmente heroína: ela é cativante, virtuosa, corajosa, apaixonadaaaaa E... tem o cabelo roxo!!!!!!! (Pobre Atena, tão anos 90....). Ah, vai ela é a mais competente, e quase sempre salva todo mundo.

A história começa com os heróis ainda crianças, mas agora eles estão adultos, o pai morreu e a relação familiar está meio abalada. o pessoal deu um tempo na carreira de super-herói e, olha que legal, Rumor virou mãe de família. Ela também tem uma relação romantica tão bonitinha! Daquelas que fica num vai não vai e você fica torcendo, sabe? Não vou revelar com quem, mas já adianto que tem umas relações incestuosas por aí...


É claro que reviravoltas acontecem, e ela perde seus poderes - o que, nesse caso significa ficar muda, mas a história está só começando (aqui no Brasil só tem dois volumes publicados) e muita coisa ainda está por vir. Mas já posso garantir que em momentos emocionantes ela vai virar e dizer: "Eu ouvi dizer que..." e você vai ficar arrepiada de tanta emoção!!!



Ambas foram publicadas pela Editora Devir
The umbrella academy - Suíte do Apocalipse (volume I)
R$ 34,00
The umbrella academy - Dallas (volume II)
R$ 29,00 capa mole
R$ 44,90 capa dura

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Eternamente Clássico

E a imagem da semana [passada] é...


mais uma vez, da Zupi.

Hahahahahahahaha, como eu AMEI essa intervenção feita por um desconhecido em Veneza. Viva a bruxa malvada do Leste! Aquela cujo rosto não conhecemos, mas sabemos que é uma super diva com suas longas pernas e seus sapatos de rubi!

E como nada nessa vida é por acaso, e eu não sei falar de uma só coisa, aproveito para comentar algo que me deixou extremamente alegre e contagiante! :)

A Editora Barba Negra, em sua coleção Eternamente Clássicos, acaba de lançar, em parceria com a Editora Leya, uma nova e linda edição do incrivelmente clássico O Mágico de Oz!


 EEEEEEEEEE! clap clap clap, bravo, bravo!

Que coisa mais linda! O mágico de Oz, a incrivel história da garotinha Dorothy, acompanhada pelos queridos Homem de Lata, Espantalho, Leão, e seu amiguinho Totó, e suas aventuras pelo mundo maravilhoso de Oz, é um livro que se deve ter na estante. O problema é que, às vezes, é muito difícil encontrar uma edição bacana e integral de um clássico, principalmente um infantojuvenil. Eu mesma já tinha duas edições, mas uma é de bolso (não tão legal para colecionar) e a outra é adaptada. Por isso fiquei tão tão tão feliz com essa iniciativa. A capa é incrivelmente liiiinda, moderna, e mágica. A combinação rosa e amarelo é fantástica. Ah, enfim, eu adorei. E o mais chocante de tudo: custa apenas 19,90. Mas se você ainda está em dúvida entre comprar ou não, não tem certeza se o livro é legal etc, você pode ler o primeiro capítulo no site da Editora e ver se gosta! Não é demais? 

A editora Barba Negra vem há algum tempo conquistando lugar no meu coração com algumas surpresas, mas essa, sem dúvidas, foi a melhor de todas. Já garanti o meu e agurado ansiosamente pelos próximos Clássicos eternos.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dia da Toalha rosa

Fezliz Dia do Orgulho Nerd!!!!!!!!!!!!!! Para mim!!!!!! Para você!!!!!!! Pro nossos irmãos mais velhos!!! E Pros nossos namorados!!!!!!!
Dia 25 de Maio, Dia da Toalha, em homenagem ao nobre Douglas Adam e sua ilustríssima obra, Guia do Mochileiro das Galáxias, que faz, até hoje, com que todos os nerds saiam de frente de suas tvs e computadores, e viajem por todo o universo.
E aqui nós vamos comemorar o Dia da Toalha Rosa! Homenageando as divas mais nerds!

Matilda
Ela é inteligente, superdotada e ama ler, mas encontra pelo caminho pessoas chatas e carrascas, como seus pais e a diretora de seu colégio. Qualquer pai ficaria feliz com uma filho intelectual, mas os de Matilda a proibem de ler, detestam livros, e até destróem os dela. Eles querem mesmo é que a menina fique na frente da tv, o dia todo, como o irmão. Uma criancinha se daria por convencida e passaria o dia vendo teletubies, mas não Mathilda, nossa nerd mirim! Ela frequenta escondida as bibliotecas, leva livros pra casa, já lê clássicos da literatura, e mais: com apenas 4 anos, já aprendeu a ler sozinha. Quando chega na escola já sabe fazer, de cabeça, cálculos gigantescos, que nem sua professora sabe. E ela é uma nerd tão especial que desenvolve poderes sobrenaturais!


Emma Stone
Tá ela pode até não ser tão nerd assim na vida real, mas já virou a musa dos filmes nerds da nova geração: Superbad, Zumbieland, O roqueiro e, futuramente, a nova franquia do Homem-Aranha. Bem, só por respirar o mesmo ar que Micheal Cera ela já está garantida nessa lista s2



Gretchen, Turma do Recreio


Lembram dela? Fez a infância de meninas jovenzinhas (como eu :P). Ela não é só uma nerd, ela é a nerd da turma. E no estilo clássico: é cdf, dentuça e usa óculos fundo de garrafa.

Josie Geller, Nunca fui beijada
Eee, essa é uma autêntica nerd. Seus anos no colegial foram marcados por rejeição dos garotos, aparelho dentário e muitos vexames. Ela tem 25 anos, se tornou jornalista, mas ainda nunca foi beijada. E agora vai voltar à escola, e passar pelos mesmos traumas, ou seja, uma eterna musa nerd! Mas dessa vez, o final é feliz! EEE!


Megan Fox
Ahn, nerd, Megan Fox? Sei. Ela jura que é viciada em quadrinhos, frequenta eventos nerds e desfila por aí com óculos de armação grande. Tá bom, a gente finge que acredita. O fato é que a bisca não para de aparecer em adaptações de quadrinhos para o cinema, e afins como Transformers, Jonah Hex e Garota Infernal, e, automaticamente, se tornou a musa dos nerds. Hunf.



Amy Farah Fowler, Big Bang Theory
Há um tempo, criaram o personagem nerd perfeito, Sheldon Cooper. Não era possível melhorá-lo, ou melhor, era sim: fazendo uma versão feminina dele! Amy! [Não é a Blossom :( ]. Amy é uma neurocientista (aliás, sua interprete é uma neurocirurgiã, seria, também, uma musa nerd?), e tão inteligente, sistemática e nerd quanto o Sheldon. Tá certo, talvez um pouco menos, a moça não lê quadrinhos, e não é fã do Spok, até onde eu sei. :/


Velma, Scooby Doo
Tá, aí cria um dilema existencial: Daphne x Velma, ou, mais profundamente, Patricinha x Nerd. É difícil, hein. Confesso que sapatinhos lilás pesam um pouco mais sobre mim. Mas, os óculos fazem da Velma a super nerd do grupo. E tenho certeza que nerds mais roots do que eu preferem ela!!!! A Velma é demais, ela é, obviamente, a mais inteligente (talvez a única) e sempre resolve os mistérios usando a lógica e seus conhecimentos científicos. Quer dizer, nada é páreo para ela, pelo menos não seria se ela não perdesse seus óculos frequentemente.


Hermione, Harry Potter


A bruxinha mais inteligente, e cdf do Reino Unido! Passa seu tempo livre na biblioteca, já leu praticamente todos os livros do acervo de Hogwarts, é a primeira a levantar o braço quando um professor faz uma pergunta e, quem diria, usa até artimanhas ilegais para assistir mais de uma aula ao mesmo tempo. Sinto dizer, boy who lived, mas se não fosse pela Hermione, e seus conhecimentos sobre tudo, você não teria sobrevivido tantas vezes, diante daquele-que-não-deve-ser-nomeado!

Jill Thompson


Ela não é só musa ela é a própria criadora, roteirista e desenhista de quadrinhos!!!! Bom, humildemente ela trabalhou com nada mais nada menos no mundo nerd do que Neil Gaiman, com histórias paralelas ligadas ao universo de nada mais, nada menos do que Sandman - "Os Pequenos Perpétuos"!!!!! Precisa dizer mais alguma coisa? Não, mas dizendo mesmo assim, ela desenhou para séries como Monstro do Pântano (s2 s2 s2 s2 s2) e nossa deusa *todas de joelho fazendo reverência* Wonder Woman! Ganhou vários prêmios, dentre eles, um *Eisner*, e é casada com Brian Azzarello, outro quadrinista - autor da série 100 Balas.

Trillian, O Guia do Mochileiro das Galáxias
Ela!!! Como não poderia deixar de ser, a musa da galáxia, criação do todo poderoso e homenageado Douglas Adam e personificada pela Zooey Deschanel: Trillian!!!!!!! Ela é astrofísica e deixou a estilosa inglaterra, para um jornada pelo universo, com um peguete extra-terrestre de duas cabeças. Entende tudo de engenharia espacial e de controle de espaço naves. Conquista o coração de todos os nerds, e causa inveja em todas as nerds. Musa!


Esqueci de alguém?????

Beijo, Micheal Cera!!!!!!!!

domingo, 22 de maio de 2011

Cute feminism

Todo mundo sabe que eu sou fãzoca, tieti da Kate Nash! Mas, fiquei especialmente feliz esses dias, quando, lendo seu blog, e acompanhando as notícias, fiquei sabendo de seu novo projeto. Trata-se do Kate Nash Rock 'N Roll for Girls After School Music Club, uma das coisas mais legais que já vi. Kate, que é pianista, guitarrista, cantora e compositora, estava incomodada com o fato de que grande parte das cantoras mulheres não compõe suas músicas, e que apenas 14% dos músicos que fornecem músicas e ganham dinheiro com o Performing Rights Society, são mulheres. Motivada por isso, e inspirada por Kathleen Hanna (nossa deusa) que fez algo semelhante nos EUA, Kate decidiu visitar cinco colégios só de meninas, fazer pequenas apresentações, conversar com elas, e incentivar novas musicistas. Vocês imaginam como isso é demais? Nesses encontros ela fala sobre grandes exemplos inspiradores, como Patti Smith, Bjork, Joan Jett, mostra filmes de mulheres tocando ao vivo e toca algumas músicas, também.

Em seu blog, My ignorante youth (tem ali em baixo nos meus links), ela relata seus encontros, põe fotos, fala sobre as meninas. Ela conta que muitas chegam para ela e se abrem mesmo... contam que sofrem bullying, mostram suas músicas, falam sobre suas bandas, e algumas simplesmente não acreditam que possam se tornar musicistas. Kate, então, conta os problemas que teve de enfrentar para começar sua própria carreira; que no início, ela também achava que não poderia ser compositora, e como ela, influenciada por bandas punks, percebeu que não precisava ser uma poetisa para isso.

Eu sei, todas as meninas sabem, e todos os meninos também, o que significa ter um ídolo na infância. Como eu até já disse aqui, eles influenciam muito nossa vida, nossas escolhas, nosso comportamento  (eu, por exemplo, era fã da Sandy, tá aí né). E se já fazem isso estando super distantes, quando você pode vê-los raramente em um show, imagina vindo em sua escola, conversar com você, dizer "oi, você é legal, tem talento, não liga pros seus amiguinhos idiotas e tal". Eu, que sempre fui mongol para essas coisas, ficaria, no mínimo, histérica de emoção. Acho muito muito muito importante essa iniciativa. Kate Nash é uma fofa, sem dúvidas! Mas é também uma fofa feminista! E não só no sentido de ah, morte aos homens. Mas no de criar um mundo melhor, usar seu "poder" para transformar a vida de meninas, e pensar, não só em sua carreira, mas no mundo da música, principalmente como um espaço para a mulher se expressar, e exercer seu talento e criatividade.

A matéria completa está aqui, e no blog da Kate. Visitem!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

alô alô marechal!

Estreou semana passada, na Tv Brasil (atenção, não é Canal Brasil, é Tv Brasil, canal 116 na sky), a série Natália. Fiquei muito feliz com essa série por um motivo especial: ELA SE PASSA EM MARECHAL HERMES, minha gente, minha terra natal! É a história de uma menina do subúrbio, de família evangélica, que está iniciando sua carreira de modelo. É uma situação bem delicada, e Natália tem muitos desafios a enfrentar, começando por suas próprias limitações. Enquanto a irmã sonha em ser modelo, Natália é garçonete, evangélica, está noiva e tem certas ressalvas quanto a profissão. Tudo começa por acaso, quando ela vai a uma agência acompanhando a irmã, mas sua incrível beleza rouba a atenção de um agente, interpretado por Cláudio Lins. A atriz que interpreta Natália é a princess Aisha Jambo. 


Além dos conflitos que isso promete gerar com a irmã, ela tem ainda o pai, um fervoroso pastor evangélico, e um noivo, que planeja uma vida a dois enquanto a vida dela promete tomar rumos que nem ela mesmo sabe. Tudo isso em um cenário realíssimo de Marechal Hermes! Ai, lindo. Aliás, Marechal e arredores: galerias em madureira, estações de trem... Super legal reconhecer tudo isso. Hehe



E a série é super bem feita. É bem diferente dos padrões globais. Ela é realista, retrara o subúrbio sem dramas excessivos e sem paródias. Tem comédia, coisas divertidas, com as quais o telespectador se identifica e tem drama. Tudo na dose certa. A produção é boa, são grandes atores conhecidos (Cláudia Ohana, e outros que eu não sei o nome haha!). E a série promete ainda mais: um dos primeiros (sei lá a quantas anda essa estatística...) beijo gay entre homens - já tem até dia: 17 de Julho.

E ainda tá no segundo episódio, dá tempo de acompanhar. Domingo, às 22:30. Não percam!

Falando em Marechal, acho muito pertinente lembrar que tá passando Rio, do diretor Carlos Saldanha, também marechalzense! Meu conterrâneo, galera! Parente!! É claro que todos já sabem desse filme, ou já devem ter visto. A questão é que Rio foi um filme muito criticado por sua essência pouco brasileira, mesmo tendo um diretor brasileiro & suburbano (aquele mesmo lenga lenga, que me cansa, de "o brasil não é só isso....") e eu quero, aqui, defender meu vizinho.

Sem entrar em méritos de bom ou ruim, Rio mostra o Rio dos gringos, afinal de contas o filme é uma produção gringa. E foi eficiente nisso. Minha única insatisfação, nesse sentido, é quanto a música, que poderia ter sido muito menos cara de black eyed peas e mais de Carlinhos Brown, uma vez que a música brasileira faz muito sucesso lá fora. Mas voltando, as paisagens são impecáveis, e ele explora elementos que tornam nossa cidade mundialmente famosa e querida: samba, praia, futebol, bunda! E hoje em dia, é claro, as favelas também não poderiam ser deixadas de lado. E que bom, fico orgulhosa por todas elas, mesmo sabendo que Rio não é só isso.

Muitos são os Rios de Janeiro, ou melhor, muitas são as coisas em um único Rio. É impossível, até para um carioca, conhecer ou contar todas. Eu mesma, só fui ao Maracanã uma vez, e no show da Madonna(!!!!). E Provavelmente, Amy Winehouse e Anne Hathaway conhecem mais da boemia de Santa Tereza do que eu. Fazer o que, bitches! Mas eu sei o que é andar de kombi!, o que é sair do trem às 18h na central (permaneçam sentados, SÉRIO!), sei o que é ficar 2 horas dentro de um ônibus na avenida brasil.... Isso não seria muito legal num filme. Talvez num drama! Ou em um bem experimental.

Se você quer conhecer um Rio mais tenso, veja Cidade de Deus, Tropa de Elite. Se quiser conhecer uma versão mais cool, alternativa, talvez Histórias de amor duram apenas 90 minutos. Uma vida rica e chique na alta zona sul, só com a nata carioca (xi dessa eu conheço menos que o will i am)? Manoel Carlos! Mas se você quer saber um pouco mais da vida normal no subúrbio..... veja Natália. É muito bom!

domingo, 15 de maio de 2011

Versões femininas

Mulheres cantando homens. Versão original x Versão feminina. Quem ganha? Ui, desafio!!!


10º Last Goodbye
Original: Jeff Buckley
x
Cover: Scarlett Johansson

Resultado: Scarlett, por favor delete este vídeo e não nos aborreça mais! JEFFFFFF BUCKLEY.

9º Smells like teens spirit
Original: Nirvana
x
Cover: Tori Amos

Resultado: T...Tori... Tori A... não... Tori, me perdoa, eu queria mas não posso, fracassei! Nirvana, grunge is not dead wins!


8º Everybody's changing
Original: Keane
x
Cover: Lily Allen

Resultado: Lily!

7º No Surprises
Original: Radiohead
x
Cover: Regina Spektor

Resultado: Regina! - Afinal de contas, é mais saudável para nosso psicológico. Com essa versão a gente chora, mas preserva nossos pulsos!

6º Refazenda
Original: Gilberto Gil
x
Cover: Cibelle

Resultado: Cibelle!!!! - Ah, vai uma interpretação muito boa da música.

5º Lotta love
Original: Neil Young
x
Cover: She & Him

Resultado: She & Him!!! - Desculpa Neil, sua música é ótima e ÚNICA e exclusivamente essa música ficou melhor ainda nos vocais suavisíssimos da Zooey (e do M Ward - as versões são FEMININAS mas ele sempre terá lugar neste blog ;)!!!!!!).

Fluorescent Adolescent
Original: Arctic Monkeys
x
Cover: Kate Nash

Resultado: Kate Nash!Kate Nash!Kate Nash!Kate Nash! E tenho dito!

3º Angel
Original: Jimi Hendrix
x
Cover: Fiona Apple

Resultado: Fiona. - Sim, eu sei, qualquer ser no mundo apontaria Jimi Hendrix como vencedor dessa batalha. Mas sou eu, incapaz de deliberar qualquer coisa que envolva o nome de Fiona Apple. s2 Ela vence forever.

2º My generation
Original: The Who
x
Cover: Patti Smith

Resultado: Patti Smith. [Só por força do hábito]


1º: I put a spell on you
Original: Screamin' Jay Hawkins

x
Cover: Nina Simone

Resultado: Empate. - Nina Simone fez uma interpretação marcante, gostosa de se ouvir, mas a de Jay Hawkins é MUITO MANEIRA.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

As musas do muso

Eu estava reparando...
Jack White é o rockstar dessa geração. Um dos maiores símbolos do rock'n'roll alternativo dos anos 2000. Ele é venerado! Já se tornou um guitar hero. Não para de se envolver em projetos, tá sempre metido em alguma banda ou produção nova e é muito talentoso. Mas, sabe, né... o foco aqui não pode ser ele. Eu estava, então, reparando uma característica peculiar... Reparem que ele está sempre relacionado a alguma diva. Acho que ele é um grande admirador das mulheres! U-hul!

As mulheres de Jack White

Tudo começou com o White Stripes, que surgiu no fim dos anos 90 e estourou no período indie dos anos 2000! Na verdade era uma dupla, que fazia rock'n'roll influenciado pelo blues. E aí vem sua primeira musa: Meg White, a baterista. Dizem que Jack White é muito roots, e faz um rock'n'roll bem cru, talvez por isso, a proposta era ter uma baterista que não sabia tocar bateria. E eles tinham uma estética legal, usavam sempre as cores vermelho e branco. Deu certo, né? Porque a banda fez muito sucesso, consagrando o Jack e deixando um legado de fãs, fanáticos por qualquer coisa, das muitas, que ele faria no futuro. Mas a banda também transformou a Meg na queridinha dos indies [eles participaram do filme Sobre café e cigarros ---> cult]. Os dois tinham um charme juntos, acho até que uma relação bonita meio sandy&junior incestuosa/fraternal. Fofos.



Depois veio o Dead Weather, em 2009, quer dizer antes ele teve o Racounteurs (que inexplicavelmente é o que eu acho mais legal), mas não vem ao caso, né? A musa da vez é vocalista, Alison Mosshart, também da banda The Kills. Ela é ligeiramente parecidinha com a Meg, vocês não acham? Mas agora o visual é black, dark, pesado, junkie rock'n'roll... Eles misturam um pouco de hip hop, e fica uma coisa bem barulhenta, suja, e distorcida. Os clipes são meios darks, é legal. A Alison é bonita, estilosa, meio estragada e se encaixou com a proposta da banda.




Daí vem a Karen Elson, a super diva, linda, ex-modelo. Ela não tem uma banda com o Jack, mas é nada mais nada menos que sua wife s2. Que bonitinho. Inclusive, eles se conheceram durante um clipe do White Stripes e casaram aqui, no Brasil, gente! Mas enfim, sua relação com Jack, é também musical. Em 2010, ela lançou seu primeiro cd The ghost who walks, bem bacana, com influencias country e folk. Jack White, é claro, foi o produtor (quem não exploraria um rockstar dentro de casa?) mas as músicas, ela garante que compôs sozinha, e mais: escondida, o marido só descobriu quando estavam prontas. E fez músicas boas, canta bem e toca violão. Bom, ela, pode-se dizer com certeza, é uma musa inspiradora!
Aliás, Jack também dirigiu o charmosíssimo clipe.


[Só pra constar: eu A D O R O essa música.]

E por último (aqui, mas tenho certeza que ele trabalhou com muitas outras damas, afinal esse homem não para, né...) Jack lançou o quarteto feminino The Black Belles. Ele apadrinhou as moças, produziu o primeiro álbum (pela sua gravadora, Third Man Records), lançado em 2010, e, pra variar um pouco, dirigiu o clipe. Dá pra ver que tudo tem um pouco a cara dele, desde a sonoridade, passando pela a estética dark do clipe, até o visual das meninas que lembram, assim, ligeiramente Meg White, e Alison. Bom, não sei se elas já estão seguindo o sucesso do Godfather, mas a música é legalzinha e pode ser encontrada por aí.



Retificando, então: ao lado de um grande homem, sempre tem várias musas!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Paranormalidade

Outro dia assisti ao filme Atividade Paranormal. Vocês já viram? Passou no telecine... hehe Eu já tinha tido oportunidade antes, mas fiquei com muuuuito medo de ver. Dessa vez, fui corajosa. E nem foi tão terrível assim, apenas uma noite sem dormir!

O filme conta a história de um casal de namorados que mora junto, em breve ficarão noivos, e começam a perceber fenômenos sobrenaturais, durante a noite. O namorado, então, compra uma câmera a fim de descobrir o que está acontecendo, e de documentar tudo. Bem, de fato, eles estão sendo perturbados por nada mais nada menos que um demônio.

Tudo isso é mostrado por uma câmera caseira e os cinegrafistas são os próprios personagens. Há muito movimento, o roteiro é bem simples, as falas são naturais, é tudo muito realista. Aliás, o problema está exatamente aí. As aparições do "monstro" são bem sutis, nada de muito terrível aparece na tela, ou seja, é o tipo de coisa possível de se imaginar na vida real. É justamente isso que dá medo!!!! - além dos barulhos! Os barulhos são a segunda coisa mais assustadora no filme!! Os efeitos são simples, mas bem legais! Minha parte preferida é quando a respiração do bicho faz o cabelo da protagonista voar.

Mas a verdade é que a história gira em torno da menina! O demônio é seu admirador secreto!!! E um admirador bem fanático, por sinal, que sempre a acompanhou. Katie, a moça, vê vultos ao pé da cama, e sente a respiração do ser desde os oito anos de idade. E agora, que ela divide a casa com seu futuro noivo, tudo leva a crer que ele está com ciumes. Achei muito legal esse argumento. Quer coisa mais girl power do que deixar uma entidade espiritual morta de ciúmes?? (ai, cruz credo, brinco com isso, não)

Katie, a musa do coisa ruim


[Já saiu Atividade Paranormal 2, e Atividade Paranormal em Tóquio.]

[Atualização: Então, acabei sabendo, 1h depois da minha publicação, por fontes seguras que já viram o segundo filme, que o troço é mais complexo do que ciúmes. Bem, então, isso anularia todo o meu post. Droga! hehe. Me irrito com filmes que se propõe, a princípio, a ser uma coisa totalmente tosca e funcionam, mas depois vem um segundo totalmente elaborado e fazendo firulas no enredo que tornam a coisa fantasiosa e irreal (isso também acontece no REC 2). Não vou nem ver o segundo, e se você leu meu post, peço que também não veja, pra eu não ficar desmoralizada!]

Esse filme me lembrou várias coisas:

O livro de Joe Hill, O pacto (Horns), que também narra a interessante história (mais linda que eu já vi) de uma relação demônio-mocinha. Só que é mil vezes mais profunda, e tem a personagem feminina mais incrível que eu vi, Merrin Willians. Ela é encantadora. E se você gosta de mocinhos à moda antiga, bem sofredores, fofos e apaixonados você também vai se apaixonar pelo Ig. É uma história muito intensa, cheia de drama, reviravoltas e deixa você doido de tão boa que é. Fala sobre verdade, mentiras, religião e amor!

Rec, filme espanhol, que utiliza a mesma técnica de uma câmera na mão e uma idéia na cabeça, e muito terror! Só que o monstro em questão é, bem... mais ou menos questionável, zumbi! Agora em termos de divas e musas, aaah... merece um post a parte, porque rende muito assunto, aguardem! Mas o que posso adiantar é que também traz no papel principal a jornalista Angela Vidal. Linda, fofa e cheia de sangue!

E por fim, 


o clássiquérrimo (para meninas) Gasparzinho, o fantasminha camarada, a amizade mais linda e emocionante entre seres sobrenaturais e humanos que jamais existiu igual em toda a História das histórias de terror.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Tia Nastácia - nossa preta por dentro e por fora

Meu post poderia ser sobre a Emília, na minha opinião a personagem mais interessante do Sítio do Pica Pau Amarelo, não é a toa que Emília, muitos estudiosos, e leitores da obra dizem - também não é difícil perceber -, é a figura de Lobato. Mas, dada a atual conjuntura, Tia Nastácia é quem merece destaque, e quem, de fato, vem ganhando mais atenção quando o assunto é sítio. Além disso, pra mim a cozinheira é a segunda mais legal. Ela é engraçada, gentil, boazinha. Enquanto Dona Benta assume o papel de vó diferente daquelas que faz tudo pros netinhos que vão visitá-las raramente, - sendo a única responsável por eles, ela é mais séria e intelectual - Tia Nastácia faz as guloseimas pras crianças, constrói seus brinquedos, faz vestidinhos para Emília e Narizinho quando elas precisam ir a alguma festa de gala. É uma fofa! E também, representa aquele cômico papel da senhora antiga que tem medo de tudo, não entende as modernidades, ou no caso do sítio, as fantasias que aparecem por aí, e, em todos os casos, apela para o sinal da cruz (muito fiel às senhoras fofinhas que encontramos por aí, ou às vovós mais antigas como a minha!)

O sítio é um clássico! E melhor ainda, um clássico infantil, coisa difícil na nossa literatura. Seja por uma inspiração artística divina, ou por uma aguçada visão empreendedora, Monteiro Lobato, em plenos anos 20, a todo vapor, voltou sua atenção para as crianças. O cara é o Walt Disney brasileiro, minha gente! Não é difícil perceber que a entidade "Sítio do pica pau amarelo" está para a cultura brasileira, em devidas proporções, como o Mickey Mouse está para os EUA. Comparações a parte, eu acho muito, mas muito importante o que ele fez. Muito da nossa cultura foi feita em busca de afirmação, de construção da brasilidade, o que exige uma seriedade que coloca a arte num patamar elevado. É difícil para uma criança se deparar com uma leitura mais densa, como a maioria de nossos clássicos. Ela não entende, perde o interesse e adquire um trauma. Uma história de aventura, divertida, infantil e muito cativante foi uma contribuição genial pro nosso imaginário cultural, ainda mais uma do porte do Sítio do Pica Pau Amarelo, que não é só um livro, mas uma série deles.

Monteiro Lobato, porém, é uma incógnita cultural brasileira! Ele deixou de ser o manda-chuva editorial, literário e artístico da década de 20, para virar, em plenos anos 2000, uma figura polêmica. Muito se discute a seu respeito, e eu muito penso sobre todas essas discussões, a cada nova revelação, a fim de desmascarar qualquer difamação de um ídolo!

Recentemente, vi na capa da Bravo, algo que me motivou a falar sobre isso. Se trata da seguinte frase: "Um país mestiço onde os brancos não tem força para criar uma Ku Klux Klan é um país perdido." Eu já contei essa história mil vezes, e não aguento mais mencionar essa frase. O fato é que é o tipo exato de frase que não se espera de um intelectual, principalmente de um dos intelectuais mais importantes do Brasil, e popularmente, um escritor infantil. Não preciso avançar mais no texto pra dizer que fiquei muito desapontada. Só me falta agora revelarem que Lewis Carrol era realmente pedófilo, e Alice uma puta mirim, ou acharem uma carta de C.S. Lewis dizendo que era ateu e que Aslam era só mais um rei leão, pra eu realmente desistir da vida e passar a ler contos policiais!

A desilusão começou quando Ziraldo teve a "feliz" idéia de defender seu também ídolo, fazendo a ilustração pro tal do bloco "Que m* é essa?", na qual Monteiro vinha abraçado a uma mulata. Diante disso, surgiram n retaliações na internet. Acabei vendo, por um blog, a carta que uma pesquisadora escreveu a Ziraldo, a fim de desmascará-lo, dessa vez - e consequentemente Lobato. Resumindo bem, ela disse que Monteiro era um racista que acreditava que os negros africanos tinham se vingado dos brancos - que os trouxeram pra cá a força para serem escravos - se misturando com eles, e dando origem à nova raça "horrível" dos mestiços, que se acumulam no subúrbio, nos trens da central e blá blá blá. Coisa bem civilizada, hein Lobatão? (A carta pode ser lida aqui: aqui)

Bom, se a vida inteira nós tentamos nos conformar, pensando que Lobato era fruto de sua época, refletia o pensamento da sociedade daquele momento, com as novas cartas achadas e divulgadas por aí, fica difícil ainda acreditar nisso. Para arrematar, essa história da KKK foi o fim. Não quero mais saber de revelações, de cartas e o que for. Ter um pensamento desse, só nos revela o quanto existem por aí nazistas em potencial. Vamos relaxar e ficar feliz porque uma KKK nunca existiu, aqui pelo menos.

Além do mais, o pobre do homem, não está mais aqui para se defender. Sempre fica em nós uma fagulha de esperança pelo fato de estarmos conhecendo, através desses meios de visibilidade fdps, de um pedaço da história, por mais inexplicável que ele seja, e não a história completa! A questão mais urgente, e a única sobre o qual podemos fazer alguma coisa a respeito, é: MONTEIRO LOBATO DEVE SER LIDO? Voltando, a Tia Nastácia, então. Quando pessoas mais vividas, experientes, com o olhar mais influenciado e atento, lêem o nosso querido Sítio são capazes de perceber N indícios, ou constatações, de racismo, e do que viria a explodir em polêmica mais tarde. Contudo, fico pensando se uma criança, inocente, que não sabe NADA sobre isso (se é que é possível) e não tem noção do que é a maldade do ser humano, seria capaz de perceber. E ainda que perceba, isso a transformaria em racista? Posso ser inocente, mas não consigo entender racismo nos dias de hoje. Eu acredito que uma criança, agora, vai encontrar uma sociedade onde o racismo está totalmente extinto, onde ela possa olhar pro amiguinho preto com naturalidade. E aí, quando ela ler o sítio, não vai ser influenciada, porque a influencia da sociedade vai ser (ou deveria ser) mais forte.

Por outro lado, é MUITO FEIO ler que, enquanto Pedrinho vira um passarinho, Dona Benta não sei o que fofinha, Tia Nastácia virou uma galinha preta. Mas se não ler como saber? Lembrando que os livros nos servem como relatos e conhecimento do passado. E como bem lembrou um sábio que eu conheço chamado André Colares: "queimar livros [nazistas] também é nazismo!".

Apesar disso, eu acho que, em toda sua mente perversa, havia um pouco de bondade, cidadania, noção, ou não sei o que, que fez com que Monteiro ponderasse muito seu preconceito no sítio! Temos um "preta velha", "preta por fora", mas jamais podemos identificar, por trás disso, um desejo de KKK. Numa discussão sobre isso, cheguei ao "x" da questão. Uma amiga disse, que apesar de gostar do Sítio, achava que ele não merecia ser lido, por seu autor ser tão escroto. Eu, então, descobri o motivo da minha indignação. Ele, o autor, não merece ser lido por todas as suas perversões enquanto ser humano, porém fez coisas incríveis que não podem ser ignoradas. E quando eu falo incríveis, não me refiro só ao sítio, ele também fez muita coisa pela nossa cultura, deu origem a produção editorial no Brasil, inseriu a ideia de arte na capa dos livros, livros na escola, foi fundamental para o modernismo... esse homem era danado, se metia em tudo! Como ignorar isso tudo? Quer dizer, talvez como Walt Disney, ele fosse um gênio, e como todo gênio, tivesse um lado perverso.
Se eu vejo alguma coisa boa nisso tudo, é o fato de existir uma negra no sítio, e do autor sempre ressaltar isso. A criança lê o tempo todo que Tia Nastácia é preta, sem maiores pudores, e isso pode sim formar uma pessoa livre de preconceitos, de receios ao se referir ao outro. O que cria o preconceito é o tabu que colocam em torno disso, o que eu considero preconceito disfarçado, sabe, esse papo de "não é preto, é negro."; ou "não existe cor de pele"! Por favor, vamos celebrar a diversidade!

Bom, meus filhos vão ler o Sítio do Pica Pau amarelo, orientados por mim, editora forever! Vão se divertir com as aventuras do Pedrinho e da Narizinho e de todos os outros mil personagens que aparecem. Vão saber que a cozinheira era a Tia Nastácia, que ela é preta, e que fica chateada quando é maltrada pela Emília. Aí eles vão entender que existiam os escravos, e como o ser humano pode ser cruel. Talvez mais no futuro, eles fiquem sabendo que na verdade, o autor do sítio era racista, e leiam os outros livros que ele escreveu para adultos.

E tenho dito. Não quero mais falar sobre racismo porque acho esse assunto muito ultrapassado!
Poxa, isso ficou grande!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu queria ser pin up!

Sério, eu amo Zupi! Olha essa sessão de fotos das pin ups originais... LINDA!






Selecionei minhas preferidas, mas tem mais aqui!