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quinta-feira, 21 de abril de 2011

This boots are gonna walk all over you!

Sou uma mulher de 20 anos. E devo dizer que ser mulher muito influenciou na minha personalidade. Arrisco dizer, também, que sou grata às convenções sociais que nos designaram vestidos e lacinhos. Sou daquelas cujos ídolos são mulheres. Crescer em meio a heroínas como Sailor Moon, Blossom Russo, Fada Bela, Trini e Kimberly - respectivamente power ranger amarelo e rosa, witches, três espiãs demais me inspirou positivamente. Eu sou aquela que, nas brincadeiras de primos, enquanto eles brigavam disputando o papel de Seya do Cavaleiros do Zodíaco, parava numa pose melancólica e dizia: "Eu serei Atena" e imaginava os longos cabelos roxos ao vento.

Não é a toa, que ao longo da minha infância, fui fã de todo e qualquer ícone feminino: Sandy, Wanessa Camargo, Scheilas do tchan, Eliana, Angélica, Mariane (??????), Xuxa, e até Marlene Mattos - todas mesmo! Esse estigma me acompanhou durante a adolescência, e até hoje, não consigo evitar ouvir mais de bandas femininas; ou resistir a livros da Marian Keyes quando estão em promoção; permanecer acordada assistindo ao Sorriso de Monalisa; me colocar no lugar de Bridget Jones e ser apaixonada por Marc Darcy.

Hoje, aos 20 anos, o que consigo tirar disso é o quanto foi bom viver num mundo onde tudo isso foi possível. E por mais trash que tenham sido minhas referências - fiquem tranquilos, meu gosto mudou... um pouco! - elas existiram e me deram outra perspectiva de vida, sem ser a de casar, ter filhos e pronto, acabou.

Devo isso às mulheres. Porque também existem heroínas na vida real. E graças às que morreram no incêndio da fábrica, às que fizeram greves, reivindicaram, protestaram contra a guerra, às que queimaram sutiãs, usaram calças, cortaram o cabelo, tocaram guitarra, posaram peladas; graças à cada uma delas, o mundo é um lugar melhor, pelo menos para pessoas como eu e você, que são apaixonadas pela história que elas ajudaram a construir e que refletem na nossa cultura até hoje. Melhor e, diga-se de passagem, mais belo. Afinal de contas, o que seria de Romeu sem Julieta? D'a última ceia de Da vinci sem Mona Lisa? Sansão sem Dalila? Das saídas de ar subterrâneas sem Marilyn Monroe? De Adão sem Eva? Seja como musa inspiradora ou artista, a figura da mulher nos rende obras de artes e movimentos culturais incríveis!

Então, por isso estou aqui! Para celebrar! Nossa cultura linda e rica, que destaca a mulher - ou foi destacada por ela, que merece ser comentada, vista e revista! É em homenagem a todas nós que faço esse blog, a todas que já mudaram e continuam mudando o mundo, a cultura ou simplesmente os nossos ipods!

No entanto, não é minha intenção fazer uma versão virtual do clube da Luluzinha. Penso em como atrair o público masculino - que, afinal, nos é imprescindível - uma vez que não gosto da Scarlett Johanson e tenho inveja da Megan Fox. Mas não se sintam intimidados, mantenham-se por perto, pois esse assunto muito vos interessa!

3 comentários:

  1. até hoje nunca ouvi falar de muso. só musas.
    entre as minhas musas: jessica rabbit, a secretária dos caça-fantasmas (a caça-nerds), lisa simpson (a irmã q eu sempre quis), a fofa amelie, natalie portman e mtas mais

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Para mim só existem Audrey Hepburn e Marcela de Oliveira hehehe... Mas a Janine era realmente bonitinha.

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