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domingo, 9 de outubro de 2011

Jane Austen vovó

YEAH!

Gostaria de comemorar muito! Porque uma grande coisa na minha vida está prestes a começar!! A partir de amanhã serei a nova estagiária da BestSeller e isso me faz tão feliz quanto se é possível estar. Finalmente no mercado editorial! YEAAAAH!

Então, vou fazer um post! Porque pode ser que, a partir de agora, eu não tenha tanto tempo e porque tenho uma coisa legal para falar.

O tema de hoje é Jane Austen... e algumas outras coisas!
Ela rende muito assunto, assim como Brigdet Jones. Mas hoje, elas estarão juntas.

Estava o lendo clássico Chick litício O diário de Bridget Jones e BANG! EUREKA! Me caiu uma ficha milionária! Eu percebi uma coisa tão legal, tão interessante e tão óbvia que não sei se todo mundo já sabe. Nem dei uma googleada porque fiquei com medo de todos já terem falado sobre isso.

Então, vou fingir que sou original, gênia e coisa e tal. Vamos à minha tese.

É verdade universalmente reconhecida que Jane Austen influenciou muito toda a literatura, principalmente a feminina. E não só porque todas as meninas amam, não só porque que suas obras são referência para leitoras e autoras mulheres. Orgulho e Preconceito tem mais poder sobre O diário de Bridget Jones do que imaginamos!!

A autora que deu origem aos livros Chick Lit, literatura de mulherzinha, e chamem como quiser, Helen Fielding, faz referências bem claras à obra de 1813: Bridget comenta sobre o clássico e sua adaptação televisiva, e, claro, o nome do personagem Mark Darcy (amor de todas nós). Mas a influência vai muito além disso. Eu arrisco dizer que toda a história de Bridget é nada mais que uma adaptação contemporânea da de Elizabeth Bennet. É claro que as protagonistas são bem diferentes e o formato, também. Fielding escreveu seu romance na moderna forma de diário (contemporânea, mas não tão legal). O diário de Bridget é, portanto, uma releitura, uma homenagem, mas não uma cópia.

Mas, então, quando chegamos ao prezado Mark Darcy, nos damos conta: ele é o mesmo personagem de Jane Austen! Atente para a revelação: Mr Darcy = Mark Darcy e melhor ainda = AMBOS SÃO COLIN FIRTH! É MUITO AMOR PARA POUCOS LIVROS! S2

Foi óbvio? Mas deixem-me continuar.

Bom, eles são absolutamente o mesmo. Se alguém souber alguma diferença, pode falar! Ambos mantém uma relação de implicância com as mocinhas. Mas no final, ambos se revelam a coisa mais perfeita, cavalheiresca e apaixonante do mundo! Apesar do "antipatismo" mais atraente da literatura, os Darcys estão sempre presentes para as moças (Já repararam o quanto isso é perfeito? Quem nunca esteve in love e passeando no shopping, na loja de cama e cozinha, com a mãe, e se pegou imaginando: aaaaaainn... imagina se "ele" aparece por aqui...... Bem, com as sortudas, Bridget e Elizabeth, isso acontece mesmo!). E quando tudo dá errado, eles estão lá. Quando a irmã de Elizabeth e a mãe de Bridget se metem em encrenca, eles que resolvem.

E ainda... em Orgulho e Preconceito, o outro pretendente da mocinha, concorrente de Darcy, foi quem ferrou com a vida dele no passado, fugindo com sua irmã. Lembram? Assim como, Daniel Cleaver, a perdição de Bridget, tem um caso com a esposa de Mark. É perfeito.

E pra completar e matar a leitora/espectadora melodramática de tanto amor, eles colocam o princípe encantando inglês em forma de homem nas duas adaptações. Quando eu li Orgulho e Preconceito tudo o que eu pensava era: *COLIN FIRTH! COLIN FIRTH! COLIN FIRTH!* Mas eu nunca tinha visto o filme e nem sabia da existência da série. Depois eu descobri que o filme não é com ele e foi uma decepção total. Depois eu descobri que tinha uma série que era com ele e ficou quase tudo bem. Depois eu descobri que a Bridget cita o próprio ator no livro e, então, chamaram ele para fazer o filme e ele também fez a série e TUDO FEZ SENTIDO, num eterno loop de Colin Firth! Ai, que catarse!





Voltando à minha tese, se Helen Fielding, com O Diário de Bridget Jones, é a mãe da Chick Lit, e Orgulho e Preconceito foi o grande embrião de sua obra, Jane Austen é a AVÓ!

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